sábado, 22 de maio de 2010

Uma lição da história!

Estudando história temos a oportunidade de pensar sobre acontecimentos considerados importantes para a sociedade humana, buscando compreender o significado daquele determinado evento para o nosso momento, nossa vida, estabelecendo relações capazes de nos fazer desconstruir certos discursos e enxergar em profundidade uma série eventos que nos rodeiam.

Um desses acontecimentos foi a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Esse evento trouxe-nos alguns questionamentos. A doutrina liberal que predominava na economia, defendia com unhas e dentes a não-interferência do Estado nas relações econômicas. A ideia era que o Mercado possuia capacidade autoregulatória, dispensando a presença do Estado para manter equilibradas a economia. Este deveria apenas atuar como regulamentador de situações ligadas a questões sociais. A quebra da Bolsa de Nova Iorque mostrou que o pensamento liberal possuia fragilidades. A crise econômica que se instalou no mundo inteiro a partir desse evento, somente foi solucionada com a atuação do repudiado Estado. Jonh Maynard Keynes propõe, em suas teorias filosóficas econômicas, que o Estado intervenha na economia para garantir a sobrevivência do sistema capitalista, atuando como garantidor e fomentador. Será, portanto, com a interferência do Estado que os capitalistas poderão recuperar seu status quo, arvorando-se como independentes da gestão pública.

O que nos ensinou tal episódio? A lição apresentada na ocasião valeu para todas as demais situações posteriores: mantenha o Estado fora da economia quando está-se obtendo lucros excessivos e, quando se instala uma crise, convoca-o para resolver o problema. Em todas as crises econômicas que se instalaram no mundo ou em alguns países, foi o dinheiro público - cuja destinação deveria teoricamente ser utilizada para o bem estar da população na melhoria das condições de infraestrutura e questões sociais - quem retirou da bancarrota os valores capitalistas e garantiu a sobrevivência do sistema. A crise econômica de 2009, somente foi reesolvida com a interferência do poder público dos gestores estatais. Vislumbre-se que ao falar em crise econômica esquecemos de dizer que ela é uma crise econômica privada, dos empresários e multinacionais, bancos e outras instituições financeiras. A pressão sobre os governos se faz por conta dos efeitos que as crises tem sobre a população, justiticando-se o motivo pelo qual a atuação do Estado na solução do problema acaba por cumprir com uma de suas funções que é a de garantir a ordem e estabilidade da sociedade.

Perceba-se, com isso, que estudar história não é simplesmente repetir os acontecimentos passados, escolhidos por alguns estudiosos para ser destaque em um livro didático. A razão de estudarmos a história mundial, nacional e local é para com ela aprendermos a lições que nos servirão na discussão e construção do futuro. Quem não tem memória acaba cometendo os mesmos erros. A história não é um conjunto de fatos antigos que não interessa a ninguém. É antes um arsenal que prepara o sujeito para atuar com consciência, sabendo porque deve assumir essa ou aquela postura diante dos acontecimentos, fornecendo os argumentos e a capacidade analítica de que precisamos para atuar politicamente e ativamente em nossa sociedade.

Todos podemos aprender com os erros e acertos daqueles que vieram antes de nós e, com isso, encurtar o caminho até a realização do desejo incutido em nosso coração: alcançar a felicidade.
Edmario Nascimento da Silva

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A sociedade e o conflito

Um dos traços marcantes dos seres humanos é o fato de que vive em constante conflito: consigo por algo que fez ou deixou de fazer, por não ser melhor ou por perder oportunidades; conflito com os outros porque não consegue compreender suas ideias ou o que está sendo dito; conflito com a natureza, dado a inclinação para querer domesticar tudo ao seu redor.

O conflito é um fato concreto, real, inerente a espécie humana e de grande importância. A vida em sociedade gera inevitavelmente o conflito. Onde duas ou três pessoas estiverem reunidas, conversando sobre assuntos banais ou de grande relevância, instalar-se-á o conflito. A razão disso reside na capacidade inata de gerarmos ideias e pensamentos distintos dos demais. É uma marca implícita da condição humana.

Muitos entendem que para se viver em sociedade de forma harmônica e em paz é necessário que não haja o conflito. Contudo, esse elemento é vital, essencial e indispensável para a sociedade. A discordância de ideias possibilitou, possibilita e possibilitará que avancemos nas descobertas científicas, nos valores políticos, éticos, morais e estéticos, no desenvolvimento e aperfeiçoamento do espaço geográfico, nas soluções de problemas em comum. O conflito estimula a inteligência. A questão, portanto, não é a ausência do conflito para que possamos viver em uma sociedade unida, harmônica e em paz. O que se faz necessário é aprender a lidar com conflito, buscar nele motivo para superação. Falta para a sociedade a capacidade de dialogar - cuja ausência é muito mais grave.

Fomos educados para entender os momentos de conflito como desagradáveis, indigestos, desnecessários e improdutivos. Aprendemos a mascarar as situações: dizer sim quando deveríamos dizer não, sorrir quando queríamos chorar, aplaudir quando queríamos esbravejar, calar quando queríamos fociferar a plenos pulmões as nossas razões. Nessa sequência, procuramos evitar a todo custo o conflito para não nos sentirmos feridos ou ferir. Sempre que isso nos acontece, perdemos a oportunidade de aprender a gerenciar um momento que é rico de oportunidades: para o aprendizado do diálogo, para o exercício da tolerância, a prática da análise e argumentação, a defesa de posicionamento a partir de ideias, o treino da escuta sensível que torna capaz utilizar as palavras certas para abrir portas e conquistar corações e mentes... e assim, uma série de benfeitorias possíveis de acontecer.

Uma sociedade harmônica não é uma sociedade sem conflitos. Antes, é a expressão de uma sociedade que aprendeu a dialogar a partir dos seus conflitos, aproveitando para ressaltar o melhor e mais útil. Uma sociedade harmônica é aquela que não foge das controvérsias inevitáveis advindas de uma complexidade formada por indivíduos dotados de inteligência e particularidades, mas potencializa aspectos relevantes que tornam salutar a discussão, o debate, a argumentação, a paixão e os sentimentos. A paz tão buscada não irá surgir da ausência de conflitos, mas da capacidade de gerenciá-los.

Portanto, cabe educarmo-nos para vivermos autenticamente em grupo, com todas as situações oriundas dessa condição, não negando a nossa natureza conflitante, posto que isso só ocorre devido ao uso de nosso maior dom: a inteligência. Usemos, então, de inteligência para resolver os enigmas que outras inteligências criam em nosso dia-a-dia sem precisar incorporar o Massaranduba (aquele do Casseta & Planeta).
Edmario Nascimento da Silva

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A vida em sociedade

Viver em sociedade garantiu a espécie humana não só sobreviver mas também possibilitou avanços e desenvolvimento de estruturas complexas e que se aperfeiçoam a medida que novas exigências vão sendo colocadas pelas diversidades e adversidades que a vida em grupo impõem.

Poderíamos elencar vários fatores importantes para uma convivência possível em sociedade, contudo, vamos nos concentrar unicamente em um: o trabalho. É através do trabalho - como já constatamos em outra oportunidade, ao analisar a formação do espaço geográfico - que o ser humano consegue garantir sua sobrevivência, fazendo surgir inúmeras funções e atividades que só se tornaram possível a partir do momento em que a oferta de alimentos tornou-se suficiente e liberou parte da população para atuar em outras áreas de interesse. O trabalho garante a existência material (casa, comida, roupa, transporte...) do indivíduo mas, também garante a sua existência imaterial, psicológica, invisível, imaginária. Uma sociedade será tanto mais complexa quanto mais complexas forem as atividades e funções desempenhadas pelos indivíduos em seu interior.

Quando estamos estudando a organização do espaço geográfico, pode parecer que foi somente quando o ser humano começou a viver em grupo que as atividades destinadas a garantir a sobrevivência passaram a ser organizadas. No entanto, cabe a ressalva de que foi a organização de tais atividades quem organizou a vivência em grupo. Todo o espaço geográfico está organizado em função do trabalho.

A produção de riqueza, o luxo, o ócio, o lazer e todas as beneses de que alguns poucos desfrutam em nossa sociedade somente são possíveis porque existe alguém para trabalhar e pagar por isso. Quando falamos que há desigualdade social, muitas vezes nos escapa o fato de que essa desigualdade não está no fato de, simplesmente, não termos acesso ao bens e serviços, e sim no fato de que não valorizamos quem de fato proporciona a existência desse bens e serviços.

Quando em exercício de raciocínio, imaginamos quais os elementos indispensáveis para a vida em sociedade, enumeramos sentimentos e valores como o amor, a compreensão, o respeito, o diálogo, a paz, o perdão...etc, deixamos de observar que tudo isso só será possível se, e somente se, houver o reconhecimento devido de que tudo deriva do trabalho.

Nossa sociedade construiu-se sobre um lema: O trabalho dignifica o homem. Contudo, diante da forma como os trabalhadores são expropriados de sua dignidade no cotidiano, seria melhor fazermos uma correção na frase: O trabalho DANIFICA o homem. Assim sendo, procuremos analisar em nosso dia a dia qual o papel que cada um desempenha na construção desse clube que chamamos de sociedade.
Edmario Nascimento da Silva

terça-feira, 4 de maio de 2010

Afinal, que bicho é esse?

Não! Não vamos falar aqui de uma espécie exótica qualquer. Trata-se de um espécime complexo, de difícil convivência, com muitas artimanhas, capaz de enganar os ingênuos. Parece dócil mas é muito perigoso. Muito cuidado ao lidar com ele pois sua mordida é mortal.

Estamos falando do Estado! Entender o que é e como funciona essa entidade fantástica e ficcional não é tarefa simples. Requer atenção a muitas entrelinhas, muita leitura e reflexão e uma observação aguda. Historicamente, surgiu ainda no período da antiguidade clássica a partir do desenvolvimento da agricultura, da aglomeração das aldeias e da diversificação da tarefas e funções. Várias teorias tratam do surgimento do Estado. Os intelectuais do iluminismo concordavam em certa medida com a ideia do contratualismo, ou seja, de que ele é fruto de um consenso entre os indivíduos. Dir-se-ia que a intenção de sua criação está associada a necessidade de ter um terceiro com capacidade para decidir as questões entre os indivíduos que compunham a sociedade. Forma-se um grupo de pessoas cuja função é gerenciar os aparelhos estatais. De lá para cá várias transformações na sociedade promoveram também transformações no Estado.

As obras de Hobbes, Montesquieu, Rousseau, Locke, Voltaire, Maquiavel e Marx nos dão uma visão panorâmica do que vem a ser essa criatura difícil de compreender.

A principal característica a ser considerada com relação ao Estado, entre outras que podem esclarecer o seu papel junto a sociedade, é o de ser o portador do direito de criar as leis. É através do sistema jurídico que ele mantém um controle da vida da sociedade - entenda-se que ao falar vida são todos os aspectos: trabalho, salários, educação, tributos, taxas, alimentação, meio ambiente etc. As leis são tentáculos invisíveis que se estendem até os cidadãos e os controlam de seu nascimento até sua morte, dizendo o que pode e o que não pode ser feito, quando e como devem agir cada indivíduo. O principal é que ele, o Estado, cria uma ilusão capaz de cegar os indivíduos. Em seu surgimento esperava-se que ele regulamenta-se a convivência entre as pessoas, nos dias atuais o que se observa é seu uso por um pequeno grupo para satisfazer suas ambições e, o que é mais grave, não é esse grupo que ocupa o aparelho estatal quem comanda tudo. São também eles subordinados de um grupo menor e que é invisível aos olhos mortais, desavisados, desinformados, desatentos e obrigados a olhar apenas para a sua sombra, com a cabeça abaixada pelo peso dos problemas sociais e das dificuldades que encontram para garantir a sua sobrevivência.

Não é possível esgotar a discussão sobre o Estado em apenas algumas poucas linhas ou em uma ou duas conversas. Requer leituras e debates diversos. É preciso se cercar de muitas informações e reflexões, está disposto a debater mas, principalmente, estar aberto para compreender as ideias antes de aceitá-las ou rejeitá-las.
Edmario Nascimento da Silva

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Escala

Há alguns anos, o cinema apresentou um filme de ficção-comédia chamado "Querida, encolhi as crianças". Nele, o pai (um cientista meio pirado) desenvolve um raio de encolhimento que, acidentalmente, atinge os filhos e os fazem ver o mundo de um modo diferente, com todas as coisas em tamanho gigantesco para eles.

A ideia de poder encolher as coisas parece irreal mas não está longe da realidade. Hoje é possível construir pequenos robôs a partir de nanotecnologia, fazendo-os tão minúsculos que são capazes de operar o coração de uma pessoa sem a necessidade de fazer incisões (cortes). Temos celulares minúsculos, chips de computadores cada vez menores e uma série de outras invenções. Logo, não é impossivel encolher as coisas.

Com o espaço geográfico não é muito diferente. Você poderia estar pensando: "Como vai ser possível encolher o espaço geográfico?". A resposta para essa pergunta dada a muito tempo atrás, pelos primeiros cartógrafos. Ao perceberem a necessidade de criar representações do espaço, esbarraram no problema de manter a fidelidade para com o espaço real. A solução foi simples: uma vez que sabiam o tamanho do espaço que se queria representar e o tamanho da superfície onde esse espaço seria representado (inicialmente argila, depois pele de animais e papiro, papel e, finalmente, eletrônico), aplicaram conhecimento matemático para garantir a proporcionalidade entre eles. Dividiram o tamanho da maior distância de fronteira do espaço pelo maior tamanho da superfície onde seria gravada a representação e encontraram um valor que indicava em quantas vezes foi reduzida a realidade para criar a representação. Ao resultado encontrado atribuiu-se o nome de escala. Matematicamente, podemos expressar essa relação conforme o exemplo: 1:25.000.000 (lê-se um centímetro equivale a vinte e cinco milhões de centímetros. Perceba-se, portanto, que a escala é o resultado da relação entre o tamanho real e o tamanho representado. Não se pode dizer que utilizamos a escala para reduzir algo. Na verdade, a escala é o que resulta da redução.

A escala é um indicador para sabermos calcular os valores reais das distâncias que estão representadas em um mapa ou outro tipo de representação cartográfica. Quando tomamos uma distância em um mapa, que será dada em centímetros, multiplicamos o valor encontrado pelo valor indicado na escala. Para isso, é necessário converter o valor para quilômetros. Na escala acima, 25.000.000 de centímetros correspondem a 250 quilometros. Assim, se no mapa encontramos uma distância de 3 cm, multiplicamos por 250 e encontramos o valor de 750 km.

A leitura constante e a observação são suficientes para compreender como funciona essa ferramenta útil no mundo da geografia.
Edmario Nascimento da Silva

domingo, 2 de maio de 2010

Democracia e liberdade!

Ouvimos sempre alguém dizer que vivemos em um país democrático, onde as pessoas tem liberdade e podem expressar o que pensam. Mas, de fato, o que vem a ser a democracia e o que é ter liberdade?

Na Grécia Antiga, berço da cultura ocidental, criou-se a ideia de democracia. Lá, todos os cidadãos tinham o direito de participar ativamente da vida política das cidades-estados. Para isso, cada indivíduo grego recebia uma educação fundamentada na filosofia, na retórica, na poesia e na política. Os valores que formavam o pensamento humano eram o principal ponto de atenção dos mestres e educadores. Procurava-se estimular o pensamento. Cada indivíduo era educado para ser um governante, a pensar nos problemas diversos da cidade-estado e a posicionar-se quanto a esses problemas. Eram preparados para defender suas ideias através de discursos que falassem para o lado racional e emocional das pessoas e, dessa forma, conseguir o maior número de defensores para a causa que sustentava. Observe-se com muita atenção que cada cidadão exercia diretamente o seu direito político, a sua vontade. Lógico que sempre houve um ou outro que se destacava e, por isso, conseguia arregimentar o maior número de adeptos para suas causas, mas não se alijava nenhum cidadão do processo decisório. Note-se, portanto, que a ideia de democracia fundada na Grécia tem como respaldo o fato de que se deve preparar o indivíduo para exercer e assumir o seu papel dentro da vida política da cidade.

Com a formação dos Estados Modernos, o aumento das fronteiras e do número de habitantes tornaram-se um obstáculo cada vez maior ao exercício da atividade política direta pelos indivíduos. Destarte, criou-se um sistema de representação política para expressar a vontade da população e tornar possível a organização do Estado e de seus orgãos. A vontade do povo passou a ser, teoricamente, defendida por seus representantes políticos. Tem-se, assim, a democracia realizada de forma indireta. Já não mais é possível ouvir em um lugar só a todos os que tem algo para falar sobre como devem ser geridos os assuntos da pátria. Dessa forma, perde-se o interesse em oferecer aos indivíduos uma educação que o torne apto  ao exercício do pensar e de expressar esse pensamento de forma sistemática e consistente. Deixou-se de preparar os sujeitos para serem governantes de seu país e começou um treinamento para que estes sejam governados. Em síntese, a democracia começou como forma de garantir a todos os cidadãos participarem do processo decisório e de governo de sua nação e culminou nos dias atuais em uma forma de mascarar os desmandos de pequenos grupos.

Mas até agora não falamos em liberdade. A democracia ocupou-nos um bom espaço, mas a liberdade é o centro gravitacional de tudo isso. Não se pense que liberdade é tão simplesmente fazer o que se quer, quando bem entender, sem ter que prestar satisfações dos atos e palavras. Muito pelo contrário. É inerente à liberdade  a responsabilidade e a consciência de tudo o que se faz. Liberdade implica em saber escolher o que se quer assumindo todos os desdobramentos provenientes de tal escolha, sabendo dos benefícios e dos malefícios que serão provocados a partir da ação ou da fala. Dito isto, podemos apontar para o centro do que se chama liberdade: a escolha. Liberdade implica em escolher, e escolhe bem que escolhe com consciência. Para escolher é preciso antes conhecer. Conhecer significa que você é capaz de apontar as qualidades e os limites do que está escolhendo, que é capaz de comparar e dizer o que seria mais benéfico, que é capaz de entender o que significa. Daí porque a educação tem um papel primordial na busca por ser livre. Por esse motivo os gregos recebiam educação voltada para a formação humanística, desenvolvendo a capaciade de pensar e, portanto, de escolher.

A democracia e a liberdade andam pari passu, uma junto com a outra. Voltemos agora ao início: será que vivemos em um país democrático, onde as pessoas tem liberdade? Antes de responder, vamos observar o nosso sistema educacional e nos perguntar sobre qual tem sido sua função. Em nossas escolas estamos formando pensadores capazes de atuar ativamente na vida política e na sociedade como gestores e governadores ou estamos formando indivíduos repetidores de fórmulas e pensamentos alheios, sem reflexão,  para serem governados e obedecerem as determinações de um pequeno grupo?
Edmario Nascimento da Silva